Ao tirar férias no emprego, além da empolgação pela perspectiva de viajar, descansar e curtir momentos relaxantes, há a satisfação temporária em função do aspecto financeiro, ao ver na conta corrente um depósito com valor maior do que o habitual.
Essa sensação acaba virando uma armadilha no orçamento, tanto para quem passa pela experiência pela primeira vez, quanto para aqueles que ainda não aprenderam a lidar com a situação. Entenda por quê.
Pagamento das férias
Depois de um ano de trabalho em uma mesma empresa, com registro em carteira, o trabalhador tem direito a férias. Entender como ela deve ser paga ajuda você a se programar melhor. Para isso, o ideal é consultar sempre o seu empregador, pois há algumas regras que são específicas.
Aqui, o exemplo mais habitual: até dois dias antes de sair de férias, o funcionário que tirar 30 dias de férias deve receber seu salário mensal, mais um adicional de 1/3 do seu salário.
Outras possibilidades
Há ainda a possibilidade de antecipar a primeira parcela do 13º salário junto com as férias, mas para isso o trabalhador deve cumprir a regra de solicitar essa antecipação, por escrito, sempre no mês de janeiro.
O funcionário pode ainda “vender” um terço de férias. Isso significa tirar um mês de férias, mas descansar somente 20 dias. É importante saber que, para que isso ocorra, deve efetuar a solicitação à empresa até quinze dias antes da data de aniversário do contrato de trabalho firmado com seu empregador.
O retorno ao trabalho
A surpresa fica por conta do próximo holerite, que virá com um valor muito baixo, referente a alguns dias trabalhados e alguns ajustes de cálculo, caso necessários.
Portanto, a dica é organizar seu orçamento para este período: você vai receber mais dinheiro ao sair de férias, mas na volta não vai receber praticamente nada! Prepare-se!
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