Cuidar do orçamento é fundamental, tanto nos momentos em que tudo vai bem, quanto em tempos de crise, como diante da perda do emprego.
O desemprego é uma das principais causas do descontrole financeiro: trata-se de um acontecimento inesperado que, além de eliminar a principal fonte de renda da família, abala o lado emocional e exige uma mudança de hábito de todos os integrantes.
O caminho é organizar as contas ao máximo, cortar gastos, colocar no papel o valor que será recebido por conta da demissão, considerar a reserva de emergência disponível, outros recursos guardados e, de outro lado, todas as despesas da casa.
Por outro lado, se a família já passava por problemas no orçamento, é recomendável estabelecer uma estratégia de quitação de dívidas mais caras, com taxas de juro elevadas, de forma a evitar o efeito bola de neve.
Planejadores financeiros recomendam considerar um prazo médio de seis meses até uma recolocação profissional. Portanto, os recursos disponíveis precisam durar ao máximo. É necessário economizar dinheiro. Receber uma verba rescisória, após vários anos trabalhando em regime CLT numa mesma empresa, pode lhe dar a impressão de ter muito dinheiro. Mas lembre-se: há contas a pagar todo mês.
A reunião familiar ou o planejamento a dois pode ajudar muito nesta situação, de forma a equilibrarem as emoções e traçarem um plano de contenção de despesas e readequação das receitas, caso mais integrantes da família trabalhem.
Confira o passo a passo
Pague suas dívidas
As verbas rescisórias recebidas do emprego anterior e o seguro-desemprego podem ser as únicas fontes de renda por um determinado período.
No entanto, evite que o medo e a ansiedade por estar desempregado o façam tomar decisões equivocadas, como deixar de pagar determinadas contas. Juros e encargos incidentes sobre pagamentos em atraso podem acabar com seu planejamento e, além disso, ser incluído em um cadastro de inadimplentes a essa altura do campeonato não seria uma boa, certo?